Os professores filiados no Sindicato de Professores do Ensino Superior (Sinpes) admitem avançar com uma greve na recta final do ano lectivo caso a administração da Universidade Agostinho Neto não responder favoravelmente às suas exigências.
Em causa está o baixo salário que auferem, com a agravante de que muitos professores viram os seus subsídios suspensos sem qualquer explicação da entidade patronal.
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Para Carlinhos Zassala, do Sinpes, "ser professor universitário a tempo integral hoje é quase um suicídio porque os professores estão completamente desmotivados”, por isso garante que “se o problema não for resolvido vamos ficar em casa e não trabalhar".
Aqueles professores questionam o facto de uma minoria continuar a receber subsídios, enquanto nenhuma instituição do Estado assume o problema.
Zassala diz que enquanto “a Faculdade afirma que o assunto é da competência da Reitoria, esta diz que o problema é do Ministério do Ensino Superior que, por sua vez, afirma que tal assunto não lhe compete".
Aquele sindicalista também critica a imprensa nacional que recusa dar voz aos professores.
A VOA tentou contactar o Ministério do Ensino Superior para esclarecer o assunto mas sem qualquer sucesso.