A Procuradoria-Geral de da República de Moçambique deu entrada em tribunais de Londres processo contra o grupo financeiro Credit Suisse, os três directores também acusados pela justiça americana de envolvimento no chamado caso das "dívidas ocultas" e a Privinvest, considerada a "pivot" do processo.
A notícia é avançada pela agência de notícias financeiras Bloomberg, acrescentando que a acusação, cujas dados não foram divulgados, aponta para irregularidades nos contratos.
Um porta-voz da Privinvest disse à Bloomberg, no entanto, não ter recebido qualquer notificação da justiça.
Como a VOA anunciou anteriormente, três ex-funcionarios do Crédit Suisse Group, Andrew Pearse, Surjan Singh, e Detelina Subeva, foram detidos em Londres, a 3 de Janeiro, acusados por um tribunal federal de Brooklyn, em Nova Iorque, de conspiração para violar a lei anti-suborno dos Estados Unidos, fraude e branqueamento de capitais.
O anúncio foi feito por John Marzulli, porta-voz da Justiça americana, citado pela agência Reuters.
Eles foram libertados sob fiança em Londres, enquanto os Estados Unidos tratam da sua extradição.
Aquelas detenções aconteceram cinco dias depois do ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, ter sido detido, na África do Sul, como parte do mesmo caso criminal.
Na mesma ocasião, foi detido o libanês Jean Boustani, que trabalhou para a empresa Privinvest.