A Procuradoria-Geral da República de Moçambique pediu, na quinta-feira passada, a extradição do antigo ministro das Finanças e actual deputado da Frelimo, Manuel Chang, preso na África do Sul a pedido das autoridades americanas.
A informação foi confirmada à Voz da América por uma fonte da Procuradoria-Geral em Maputo.
A mesma fonte indica que o assunto foi abordado no encontro mantido na segunda-feira na capital moçambicana entre os presidentes dos dois países, Filipe Nyusi e Cyril Ramaphosa.
No final da reunião a presidência moçambicana havia dito, em comunicado, que, embora o caso tenha sido abordado no encontro, Nyusi e Ramaphosa defendem que deve continuar na esfera da justiça.
Defesa quer Chang em Maputo
A defesa de Chang tencionam pedir, amanhã, em Kempton Park, a extradição do antigo ministro para ser julgado em Moçambique.
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O advogado Rudi Krause disse em contacto telefónico que a sua equipa vai apresentar o pedido de extradição para Moçambique e não para Estados Unidos da América.
Krausse disse que o único pais que pediu a extradição de Manuel Chang e Moçambique e não Estados Unidos da América.
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Entretanto, na semana passada, a procuradora sul-africana tinha dito claramente que quem pediu a detenção de Chang foi o Departamento da Justiça dos Estados Unidos e Chang que deverá ser entregue à justiça americana.
Observadores dizem que mesmo que seja libertado sob fiança, Chang vai ficar na África do Sul à espera de extradição para os Estados Unidos.
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