Ao contrário das previsões dos angolanos, o ano de 2018 não começou da melhor forma em matéria de produtos de primeira necessidade, cujos preços não param de aumentar.
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A nota de 100 dólares está a 45 mil kwanzas no mercado informal contra os 38 mil no início de Janeiro.
A caixa de coxas de frango que era comercializada a 3.600 kwanzas é vendida agora a 5.500, enquanto o preço do saco de arroz passou de 2.500 kwanzas a 4.800 kwanzas.
A subida de preços tem acontecido em vários outros produtos da cesta básica.
Lindo Bernardo Tito, porta-voz da CASA-CE, diz que o maior problema é a falta de capacidade governativa por parte do MPLA e admite que a vida da população vai piorar.
“É uma equipa em que o treinador é um antigo jogador e não mudou nada, por isso é que a vida das populações vai piorar”, diz Tito, acrescentando que “o maior problema é a falta de capacidade governativa do MPLA”.
Já Raúl Danda, vice-presidente da UNITA, considera ser previsível o sofrimento que vai aumentar porque, alerta, com o Orçamento Geral do Estado a ser debatido a partir desta quinta-feira, 18, “a vida vai ficar ainda pior”.