O primeiro-ministro guineense disse hoje em Bissau que a sua estada em Bruxelas foi marcada com várias negociações com os comissários europeus, nomeadamente os das pescas, assuntos políticos e desenvolvimento.
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Aliás, em Bruxelas, o ponto mais alto da sua agenda foi a reunião com Durão Barroso, presidente cessante da Comissão Europeia, que anunciou uma ajuda orçamental e outros programas de desenvolvimento no valor de 60 milhões de euros.
Ainda antes de deixar a Europa e partir para Díli, a segunda etapa da sua missão ao estrangeiro, o primeiro-ministro guineense manteve uma reunião, à distância, como o Presidente da Comissão da Consolidação da Paz das Nações Unidas, o brasileiro António Patriota, a quem apresentou a proposta de apoiar o estabelecimento de uma agência guineense de planeamento estratégico. Um plano que o diplomata brasileiro ao serviço da ONU mostra disposição em ajudar na sua efectivação.
Em Díli, à margem da Cimeira da CPLP, e de responsáveis dos países da comunidade, o Chefe do Governo reuniu-se com representantes de Singapura, um paós com o qual, segundo Simões Pereira, Bissau pode aprender muito no domínio do planeamento e saneamento urbano.
Em Portugal, além de assistir à assinatura do acordo que permite a TAP voltar a voar par Bissau, o primeiro-ministro guineense recebeu a notícia de uma ajuda de emergência de Portugal no domínio da saúde, que vai ajudar a evitar a entrada do ébola no país.
Nesta conferência de imprensa, o Domingos Simões Pereira falou também sobre a supressão de vistos de entrada de certas categorias de pessoas nos países que fazem parte da CPLP. À respeito lembrou que todos os países ratificaram este documento, excepto a Guiné-Bissau.