Empresários e cidadãos portugueses em Malanje saudaram a melhoria de relações entre Angola e Portugal mas apelaram a mais facilidades e apoio por parte dos dois governos.
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O empresário Teté e Gouveia que reside em Angola há 57 anos descreveu as novas relações como uma “era de ouro para os dois países” mas disse que Angola deveria conceder mais facilidades na concessão de vistos a empresários portugueses que se queiram deslocar a Angola.
O empresário disse que Angola poderia adoptar o mesmo sistema de concessão de vistos que tem com a Africa do Sul “e os ingleses”.
Empresários portugueses referiram-se também à linha de crédito do governo português para facilitar exportações angolanas
O empresário do ramo mobiliário, Carlos Jorge Santos Bessa, disse que o valor do montante anunciado deverá ser implementado para apoiar os portugueses.
“É fundamental que se concretize mesmo porque maior parte das pequenas e médias empresas que existem aqui em Angola de portugueses não tem tido apoio quase nenhum do Estado, só mesmo a nível independente é que têm conseguido fazer as coisas”, disse.
O cidadão português Fernandes Neves ao serviço da empresa angolana SOJOMAR, que produz a água Ginga, disse que é fácil falar da criação de uma linha de crédito, mas a como aplicar eis a incógnita.
“Isto é muito bonito dizer que se vai criar uma linha de crédito de 1,5 bilião é fácil, é fácil dizer, mas agora vamos saber em que se vai aplicar”, disse.
“Estamos a espera que isso seja regulamentado”, acrescentou