Vários garimpeiros continuam desaparecidos depois da operação policial.
Sete mortos e vários desaparecidos é o balanço de uma operação levada a cabo alegadamente por agentes da Polícia de Intervenção Rápida no município do Saurimo, província da Lunda Sul.
Até agora não há nenhuma reacção oficial a mais este incidente na zona diamantífera de Angola
Angola é actualmente o quinto maior produtor mundial de diamantes, mas, segundo muitos observadores e a oposição, as pedras preciosas não têm gerado benefícios para as comunidades locais, nas províncias da Lunda-Norte e Lunda-Sul, as principais áreas de extração de diamantes do país.
Enquanto isso, vários populares partem para a exploração ilegal dos diamantes, conhecida como garimpo.
Ontem, uma operação policial no município do Saurimo, na Lunda Sul, terá deixado sete mortos, cujos corpos já se encontram no hospital municipal do Saurimo.
Como afirma Pedro Mukuta, antigo funcionário da empresa diamantífera Catoca, igualmente vários garimpeiros desaparecidos.
Mukuta disse desconhecer as razões que levam a polícia a agir desta forma e questiona o paradeiro dos outros garimpeiros: “Não sei onde é que estão os desaparecidos, mas a polícia num Estado democrático nao pode disparar ao seu povo”.
O jornalista e activista Rafael Marques tem denunciado inúmeras vezes que nessa região, o governo e as empresas mineiras sujeitam comunidades inteiras a um regime de cativeiro e exclusão social e económica.
O autor do livro Diamantes de Sangue diz que essas populações são vítimas de violações sistemáticas de direitos humanos, incluindo crimes de extorsão, roubo, tortura e até assassinato.
Recorde-se que a obra de Rafael Marques denuncia um conjunto de acções desenvolvidas por responsáveis das Forças Armadas Angolanas (FAA) e empresas privadas de segurança ao serviço das companhias diamantíferas, detidas por vários generais e membros do círculo privilegiado do presidente José Eduardo dos Santos.
A VOA tentou o contacto com a polícia local, mas sem sucesso.
Até agora não há nenhuma reacção oficial a mais este incidente na zona diamantífera de Angola
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Angola é actualmente o quinto maior produtor mundial de diamantes, mas, segundo muitos observadores e a oposição, as pedras preciosas não têm gerado benefícios para as comunidades locais, nas províncias da Lunda-Norte e Lunda-Sul, as principais áreas de extração de diamantes do país.
Enquanto isso, vários populares partem para a exploração ilegal dos diamantes, conhecida como garimpo.
Ontem, uma operação policial no município do Saurimo, na Lunda Sul, terá deixado sete mortos, cujos corpos já se encontram no hospital municipal do Saurimo.
Como afirma Pedro Mukuta, antigo funcionário da empresa diamantífera Catoca, igualmente vários garimpeiros desaparecidos.
Mukuta disse desconhecer as razões que levam a polícia a agir desta forma e questiona o paradeiro dos outros garimpeiros: “Não sei onde é que estão os desaparecidos, mas a polícia num Estado democrático nao pode disparar ao seu povo”.
O jornalista e activista Rafael Marques tem denunciado inúmeras vezes que nessa região, o governo e as empresas mineiras sujeitam comunidades inteiras a um regime de cativeiro e exclusão social e económica.
O autor do livro Diamantes de Sangue diz que essas populações são vítimas de violações sistemáticas de direitos humanos, incluindo crimes de extorsão, roubo, tortura e até assassinato.
Recorde-se que a obra de Rafael Marques denuncia um conjunto de acções desenvolvidas por responsáveis das Forças Armadas Angolanas (FAA) e empresas privadas de segurança ao serviço das companhias diamantíferas, detidas por vários generais e membros do círculo privilegiado do presidente José Eduardo dos Santos.
A VOA tentou o contacto com a polícia local, mas sem sucesso.