A polícia angolana fez uso de cães para dispersar uma manifestação de cerca de 30 pessoas em Luanda durante o fim-de-semana.
A denominada marcha de apoio à retirada de José Eduardo dos Santos visava igualmente exigir a libertação do activista Dago Nível e era promovida pelo auto-denominado Movimento Revolucionário.
O Hospital de Viana é acusado de negar assistência médica a um dos activistas atacado por um cão polícia.
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António Francisco Diogo, mais conhecido por Chinguari, foi atacado por um cão e apesar dos ferimentos graves, ainda nao foi assistido já que lhe foi negado tratamento no hospital público da Vila de Viana.
“Fui para clínica e me disseram que eu tinha que ter acima de 100 mil kzs, fui aqui ao hospital da Vila de Viana e me disseram que não vão conseguir. Me disseram que não vão poder atender”, contou.
Chinguari afirma que após ter sido mordido pelo cão polícia, ele e outros foram levados pela polícia e abandonados no Sábado nos arredores da cidade.
“Mesmo com a mordida eles foram nos atirar no Neves Bendinha”, revelou.
Há cinco anos que a polícia impede qualquer manifestação em Luanda.
A última vez que tal aconteceu sem intervenção policial foi em Abril de 2011.