A Polícia moçambicana na Beira, garantiu nesta segunda-feira, 11, que continua aà procura dos indivíduos armados, ainda desconhecidos, que assassinaram a tiros na noite de sábado, 9, o dirigente militar da Renamo e conselheiro do chefe de Estado, Filipe Nyusi, para área de defesa e segurança, José Manuel,e outras duas pessoas que o acompanhavam.
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“Neste momento a Polícia continua a efectuar diligências para localizar os autores deste crime de homicídio voluntário para a posterior responsabilização”, declarou Daniel Macuacua em conferência de imprensa na Beira, adiantando que com os factos arrolados no terreno foi aberto um processo-crime contra desconhecidos.
Macuacua contou que um grupo de homens armados, que se transportavam numa viatura de marca e cor desconhecida abriu fogo contra os três ocupantes de um táxi-moto (txopela), matando duas pessoas no local e uma terceira quando era socorrida para o hospital.
“Trataram-se de indivíduos até então não identificados, que se fazendo transportar numa viatura e munidos de armas de fogo teriam disparado contra um txopela na via pública”, aclarou Daniel Macuacua, sem identificar as vítimas mortais, adiantando que estas seguiam o trajecto entre o aeroporto e o mercado Mascarenhas.
Contudo, a Renamo confirmou o assassinato de José Manuel, conselheiro do chefe de Estado para área de defesa e segurança pela Renamo, maior partido da oposição em Moçambique e membro da ala militar do movimento.
A vítima foi crivada de balas, na companhia de outras duas pessoas, à saída do Aeroporto Internacional da Beira, perto das 23:30 horas de sábado.
Este é o segundo incidente com os dirigentes da Renamo na Beira, após o secretário-geral Manuel Bissopo ter escapado à morte a 20 de Janeiro quando a viatura em que viajava foi atacada por um grupo de homens desconhecidos numa via publica.
O seu ajudante de campo morreu no ataque.
A Polícia da Beira ainda não esclareceu este caso.