O comandante provincial da Polícia Nacional em Malanje, comissário António José Bernardo disse nesta quinta-feira, 12, que o incidente de sábado passado, entre um agente da ordem pública e um cidadão filiado à Unita, que veio a morrer, não foi uma acção premeditada.
O oficial reafirmou que é missão das autoridades exigir o uso de acessórios e identificação de todos quantos viajam em algum automóvel ou ciclomotor.
“Não foi dirigido a nenhum militante da Unita, nem à instituição política Unita porque todos os cidadãos que circulam pelas cidades da província de Malanj, ou deste país não levam rótulos de partidos políticos na testa”, clarificou Bernardo, adiantando que “o que ocorreu sábado, e que nós condenamos foi um desentendimento entre um cidadão nacional e um agente da Polícia Nacional, que também é cidadão nacional”.
António Bernardo lamentou o ocorrido e convidou os angolanos a evitarem fazer justiça com as próprias mãos.
“Em nome do Comando Provincial quero pedir desculpas públicas pelo comportamento do nosso agente e pedir que não façam justiça com as próprias mãos”, pediu, reafirmando que “quando e sempre existir algum problema devem canalizar para os órgãos que administram a justiça”.
Um responsável da Unita identificado por Naminot Lucas Kahenge, em companhia de dois indivíduos envolvidos na arruaça e que terminou com a destruição parcial de haveres da corporação e símbolos da república em Caculama. serão igualmente responsabilizados.
Segundo o oficial da polícia, “atacaram uma esquadra policial, o comandante municipal e o nosso representante de polícia que mandamos para acudir à situação e rasgaram a bandeira nacional”, remetendo o caso agora para a Procuradoria-geral da República”.