A polícia londrina diz não ter encontrado provas de uma associação do autor do atentado de Londres com os grupos extremistas como o Estado Islâmico ou a Al-Qaeda, nem que ele tenha se radicalizado na prisão, indica um comunicado oficial.
Khalid Masood tinha, no entanto, "claramente um interesse pela Jihad" (guerra santa contra infiéis), acrescenta o coordenador da polícia antiterrorismo do Reino Unido, Neil Basu, na nota.
"Sei quando, onde e como Masood cometeu essas atrocidades, mas agora preciso saber porquê", adianta Basu.
O porta-voz ainda afirma que não há evidências de que ele tenha se radicalizado na prisão e que é pura especulação sugerir que isso aconteceu.
"O método de ataque parece ser baseado em baixa sofisticação, baixa tecnologia, técnicas de baixo custo copiadas de outros ataques e eco da retórica dos líderes do Estado Islâmico em termos de metodologia e atacar policias e civis, mas neste estágio não tenho evidência de que ele discutiu isso com outros", conclui o comunicado do porta-voz da polícia.
Masood atropelou pedestres com um carro na Ponte Westminster, matando três pessoas e ferindo 50, e avançou contra os portões do Parlamento, tendo morto a facadas um policial, antes de ser assassinado pela polícia.
No dia seguinte ao ataque, o Estado Islâmico reivindicou a autoria, através da agência Amaq, que é ligada aos terroristas.
O autor do ataque era britânico, nascido no condado de Kent (sudeste da Inglaterra) e o seu nome de nascimento era Adrian Russell Ajao.
Em 2015, ele mudou o nome para Khalid Masood.