A polícia australiana invadiu nesta segunda-feira, 15, um café em Sydney, onde um atirador manteve dezenas de pessoas reféns durante mais de 15 horas. Antes da invasão, a polícia chegou a falar com o sequestrador que terá pedido para falar com o primeiro-ministro Tony Abbott.
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A polícia invadiu no início da tarde desta segunda-feira o café onde cerca de 40 pessoas eram mantidas reféns em Sydney, na Austrália, e pôs fim ao sequestro que durou mais de 17 horas.
Pelo menos duas pessoas morreram, segundo a cadeira australiana ABC e outras três ficaram feridas.
Um dos mortos seria o sequestrador, de acordo com a "Sky News".
Ouviu-se um barulho de explosão dentro do café Lindt e, de seguida, cinco pessoas saíram a correr do local.
A polícia confirmou que foram disparados tiros e granadas dentro do café, enquanto as televisões mostraram em directo macas a retirar as vítimas.
Antes da invasão, o comissário da polícia de South Wales Andrew Scipione revelou que uma enorme operação de segurança estava em andamento.
Segundo a rede australiana "9 News", o sequestrado é o clérigo radical iraniano Man Haron Monis.
Nascido Manteghi Bourjerdi, mudou-se do Irão para a Austrália em 1996, onde trocou de nome e adoptou o título de xeque.
Ele chamou a atenção da imprensa por uma campanha de ódio que fez contra a presença de militares australianos no Afeganistão e enviou dezenas de cartas aos familiares de soldados mortos no Afeganistão.
Em Abril deste ano, Monis foi acusado de molestrar sete mulheres durante o seu trabalho como líder espiritual.
Em Outubro, foram feitas novas denúncias e foi detido, mas solto depois de pagar uma fiança.
O julgamento está marcado para Fevereiro.