A Polícia Nacional de Angola volta a reconhecer que muitas armas que alimentam a delinquência em Angola são traficadas por militares e polícias a partir dos quartéis e esquadras da corporação.
O Comandante-Geral, o comissário-chefe Paulo de Almeida,“há agentes e militares que têm desviado armas para a delinquência beneficiando duma compensação”.
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O advogado Pedro Capracata diz que as declarações da segunda figura da Polícia Naciona lpecam por não haver medidas práticas que visam combater o roubo de armas a partir das unidades militares e policiais.
O causídico chama a atenção para a possibilidade de muitas armas extraídas ilegalmente dos quartéis serem transacionadas fora das fronteiras do país.
“As armas nos quartéis ficam nos paióis e estes têm chaves, portanto, é muito difícil irem para a rua”, revelou.
Em declarações à imprensa estatal, Paulo de Almeida afirma que a corporação não tem o controlo das armas na posse da população civil.
“Não se teve e não se tem o controledas armas existentes. É quase impossível”, considerou.
O segundo Comandante Geral da Polícia angolana, que coordena o processo de desarmamento da população civil, afirmou que ao longo destes anos foram recolhidas mais de 100 mil armas das mãos da populaça civil e manifestou preocupação em relação aos crimes praticados com o concurso de elementos de protecção privada de empresas.
Paulo de Almeida anunciou que o Governo prepara uma legislação que visa o registo e a catalogação dearmas que entrem no país de acordo com as exigências da ONU.