Impunidade dos grandes crimes é o que causa uma maior criminalidade
Não existe nenhuma relação directa entre o aumento da criminalidade em Angola com a pobreza, diz o especialista em Direito criminal, Pedro Caparacata para quem o facto da corrupção de alto nível não ser combatida fortalece a criminalidade.
O advogado rebate a ideia defendida por muitos, segundo a qual esta subida do crime em Luanda tem a ver directamente com a pobreza.
Para o jurista a principal causa do elevado índice de criminalidade no país prende-se com o regime político que rege a sociedade e com os valores sociais que crescem na sociedade.
"Aqui em Angola para se ser considerado cidadão digno de titularidade de todos direitos no sentido verdadeiro do termo é preciso ter um conjunto de bens, é ter uma viatura V8 topo de gama que custa acima de 100 mil dólares,” disse
“Ora para atingir este patamar, o cidadão tem der praticar um acto criminoso para comprar uma viatura V8 e entrar para a classe de cidadãos," acrescentou.
O causídico deu o exemplo de países pobres como Cuba e Cabo Verde, para sustentar a sua tese de que a pobreza não tem nada a ver com os números elevados de crimes.
"Cuba é um país pobre, Cabo Verde é também um país pobre mas nem por isso há um grande índice de criminalidade nestes países," disse
Pedro Caparacata pensa que os crimes mais hediondos são cometidos por gente abastada que são os mandantes que empurram para as cadeias os mais pobres.
A impunidade que acompanha essas pessoas ricas que corrompem faz com que o combate ao crime em Angola seja cada vez mais difícil segundo o advogado.
"Os crimes cometidos por certos senhores aqui no país porque estes senhores são ricos e pagam ou podem exercer influencia no processo, essas pessoas ficam sempre impunes, assim não vamos combater crime nenhum," disse
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O advogado rebate a ideia defendida por muitos, segundo a qual esta subida do crime em Luanda tem a ver directamente com a pobreza.
Para o jurista a principal causa do elevado índice de criminalidade no país prende-se com o regime político que rege a sociedade e com os valores sociais que crescem na sociedade.
"Aqui em Angola para se ser considerado cidadão digno de titularidade de todos direitos no sentido verdadeiro do termo é preciso ter um conjunto de bens, é ter uma viatura V8 topo de gama que custa acima de 100 mil dólares,” disse
“Ora para atingir este patamar, o cidadão tem der praticar um acto criminoso para comprar uma viatura V8 e entrar para a classe de cidadãos," acrescentou.
O causídico deu o exemplo de países pobres como Cuba e Cabo Verde, para sustentar a sua tese de que a pobreza não tem nada a ver com os números elevados de crimes.
"Cuba é um país pobre, Cabo Verde é também um país pobre mas nem por isso há um grande índice de criminalidade nestes países," disse
Pedro Caparacata pensa que os crimes mais hediondos são cometidos por gente abastada que são os mandantes que empurram para as cadeias os mais pobres.
A impunidade que acompanha essas pessoas ricas que corrompem faz com que o combate ao crime em Angola seja cada vez mais difícil segundo o advogado.
"Os crimes cometidos por certos senhores aqui no país porque estes senhores são ricos e pagam ou podem exercer influencia no processo, essas pessoas ficam sempre impunes, assim não vamos combater crime nenhum," disse