O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, recorreu à sua página na Facebook para responder a uma acusação do candidato presidencial Umaro Sissoco Embaló, segundo a qual o Governo impediu a entrada de um multimilionário saudita que pretendia oferecer dinheiro e bens à população.
"O Governo da República da Guiné-Bissau não recebeu nenhum pedido (formal ou informal) do Senhor Umaro Sissoco Embalo para a entrada no país de quem quer que seja", escreveu Gomes que desafiou Sissoco Embaló "a apresentar provas de ter feito um tal pedido ao nosso Governo".
O Chefe do Executivo afirmou lamentar "o facto do candidato Umaro Sissoco Embalo ter estado a desperdiçar as inúmeras oportunidades que vai tendo para falar aos guineenses das suas ideias e projectos enquanto pretendente ao mais alto cargo da nossa magistratura, preferindo recorrer a mentiras, calúnias e difamações infundadas".
"Estaremos aqui para desmascarar cada mentira que vai fabricando", concluiu Aristides Gomes.
O candidato presidencial apoiado pelo MADEM G-15 tinha prometido que o bilionário da Arabia Saúdita, Alwaleed Bin Talal Alsaud, estaria na Guiné-Bissau, para oferecer um cheque de um milhão de dólares e bens, em quatro aviões, à população.
No domingo, 29, mais de 700 mil guineenses escolhem o novo Presidente da República, entre Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embaló.