Pilotos da TAAG em greve durante 10 dias mas aviões continuam a voar

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Avião da TAAG, companhia de bandeira angolana, levantando voo no aeroporto de Lisboa, 24 Abril 2018

Sindicato diz que companhia contratou pilotos estrangeiros

Como anunciado arrancou nesta sexta-feira, 7, e por um período de 10 dias, a greve dos pilotos da companhia de bandeira angolana, TAAG, em protesto pelo reajuste salarial e valorização profissional.

Na semana passada, ante o pré-aviso de greve do Sindicato de Pilotos de Linha Aérea (SPLA), a administração da TAAG disse ter avançado com um plano de contingência.

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Agora, o SPLA afirma que a empresa contratou pilotos estrangeiros para substituir os da companhia durante a paralisação.

A organização sindical diz nada ter contra contra os pilotos estrangeiros, mas, segundo o seu presidente, Miguel Prata, "somos apologistas que se devem trazer para bordo aqueles que agreguem valor e não para os que apenas venham encarecer o custo da companhia".

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Prata lembra que a lei diz que não se pode substituir os profissionais em greve por requisição civil.

Aquele sindicalista acescentou que, depois de negociações, a greve foi efectivada porque não houve consenso nas negociações com administração da empresa e lamenta "a posição hostil" da direcção da TAAG.

A VOA não conseguiu falar com a companhia.