A Procuradoria Geral da República (PGR) negou qualquer envolvimento de funcionários penitenciários com reclusas na prisão do Kwanza Sul.
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A denúncia foi feita à VOA por algumas reclusas que dizem ter sido obrigadas a ter um relacionamento sexual com responsáveis da prisão para beneficiarem da lei da amnistia.
O procurador Isaak Eduardo disse na segunda-feira, 26, que apenas uma reclusa ficou grávida, mas de um dos reclusos, por falha de segurança da prisão, em 2014, e que os dois vivem maritalmente.
“Existe de facto uma cidadã que no momento da sua soltura a 16 de Dezembro de 2014 possuía uma criança de quatro meses de idade, mas fruto de um acto sexual com um recluso”, revelou.
No entanto, o jornalista William Tonet afirma que ainda assim existe a responsabilização dos Serviços Penitenciários e não acredita que uma presa possa de ter engravidado de um preso, uma vez que ficam em celas diferentes.
“Trata-se de uma falência e de uma incompetência de quem esteve na fiscalização deste processo. Temos que ser sérios ou queremos esconder certa individualidade, que tenha engravidado a jovem ou se tratando de um recluso em nenhum momento devia ficar escondido”, advertiu.
De recordar que recentemente, o ministro do Interior, Ângelo da Viegas Tavares chamou de "campanhas difamatórias" as denúncias surgidas nas redes sociais contra o seu Ministério.
As autoridades advertiram entretanto que o jornalista que difundiu a noticia em primeira mão poderá ser levado a tribunal.
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