PGR recusa comentar investigação a antigo governador da Huíla

Lubango

Director provincial de comunicação e ex director provincial do SIC foram presos

As autoridades judiciais da província da Huíla preferem o silêncio sobre o provável envolvimento do ex governador da Huíla, João Marcelino Tchipingui, em alguns processos em fase de instrução na Procuradoria-Geral da República junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Nem a publicação nos últimos dias nas redes sociais de um processo em que João Marcelino Tchipingui é visado num crime de corrupção, demove as autoridades de falar sobre o caso.

O director do Serviço de Investigação Criminal (SIC) da Huíla, subcomissário Américo Camilo, admite a existência de vários processos de corrupção em fase de instrução, mas aconselha cautela na abordagem dos mesmos.

"Com estes processos nós termos que ter muito cuidado, cautela ao instruirmos para não cometermos erros", disse acrescentando que "a instrução e seus passos é que vão ditando o “timing” de quem está envolvido e não está envolvido".

“Neste momento estão os que estão detidos e que a população já conhece tão logo haja outras situações penso que também terão conhecimento”, afirmou acrescentando haver muitos casos a sere investigado que envolvem “crimes de peculato há falsificações de documentos há outros”.

Na sequência dos vários crimes em investigação acabou detido na madrugada de sábado último o director de comunicação do governo provincial da Huíla, Jaime Lombe acusado do desvio de 14 milhões de kwanzas (47.5 mil dólares), de um total de 29 milhões de kwanzas destinados à campanha de gestão da imagem publicitária do governo.

Horas antes e num outro processo-crime o ex-director provincial do Serviço de Investigação Criminal, (SIC), Amadeu Suana, foi detido acusado de falsificação de documentos e furto de viaturas.