Seis jovens de nacionalidade angolana foram acusadas pela Produradoria Geral da Repúlica (PGR) em Luanda de organização terrorista e de terem jurado "fidelidade e obediência" ao grupo extremista Estado Islâmico.
Eles estão detidos desde Dezembro, acusados de terem criado em 2015 o grupo muçulmano radical denominado “Street Da Was'".
A PGR diz que o grupo, formado por cidadãos angolanos convertidos ao Islão visava divulgar o islamismo nas ruas, usando a siga 'Islamya Angola", através da publicação nas redes sociais de matérias e temas de cariz radical.
"Os arguidos juraram fidelidade e obediência a Abou Bakr Al-Bagdadi, líder do Estado Islâmico ou Daesh, e com isso foram divulgando e ensinando a fé islâmica em Angola", lê-se na acusação, que imputa aos arguidos a prática de um crime organização terrorista.