A peste suína africana já matou mais de dois mil porcos nos últimos três meses na província da Huíla com realce para o município da Humpata.
Como consequência imediata as autoridades veterinárias da província viram-se obrigadas a restringir a venda do animal daquele município para os mercados locais dado o impacto que a doença pode ter na saúde humana.
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Março e Abril foram os meses em que a doença atingiu o pico.
O chefe do departamento provincial dos serviços de veterinária da Huíla, Samo Daniel, garante que a situação neste momento está controlada, e sublinha o trabalho continuado com os produtores de suínos para uma melhor monitoria da doença.
“A situação neste momento é estacionária. Neste momento já não se registam casos de mortalidade”, disse
Preocupado com as consequências sócio-económicas da doença está a associação de suinicultores da Huíla que viu filiados perderem centenas de animais.
O líder da agremiação Álvaro Fernandes, diz que com a existência ainda de alguns focos da peste suína, a prioridade é não só pôr fim á doença mas também acima de tudo assegurar que a carne chegue em condições aos consumidores.
“ É uma doença altamente contagiosa mais que não é uma zonose não contagia o ser humano”, disse acrescentando que contudo que a doença afecta o produto alimentar que pode trazer intoxicação alimentar pode trazer vómitos, diarreias, etc, não é aconselhável”.