O mar de Cabinda continua coberto por grandes quantidades de manchas negras provocadas por um derrame de petróleo que já leva três dias e que ocorreu nas zonas de exploração de petróleo da Chevron.
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O Departamento Provincial de Ambiente já confirmou o derrame, através do seu chefe Daniel Tati Luemba, quem adiantou que foram recolhidas amostras das manchas e neste momento decorrem trabalhos de limpeza nas zonas costeiras afectadas.
Para além das consequências ecológicas, o derrame do crude no mar de Cabinda deixou centenas de famílias privadas das suas fontes de rendimento.
A Chevron, segundo os pescadores, já proibiu toda a pesca na zona litoral de Cabinda e naquelas adjacentes às plataformas de baixa pressão, uma decisão com graves consequências para as famílias.
Entretanto, a Associação dos Pescadores da comuna de Malembo anunciou estar a equacionar a possibilidade de se apresentar uma acção judicial contra a Chevron.
Os pescadores querem uma indemnização pelos danos causados com o derrame.