O Nucleo Experimental de Teatro apresentou no Festival de Teatro Angolano, “Pedro e o Capitão”, um clássico do uruguaio Mario Benedetti.
A apresentação faz parte da IIIª Trienal de Luanda, organizada pela Fundação Sindika Dokolo sob a insígnia da “Utopia à realidade”.
Meirinho Mendes, encenador e actor, diz que a peça aborda a violência dos regimes opressores, reproduzindo sessões de interrogatório a que o Capitão submete Pedro, um prisioneiro político.
Numa sala de interrogatório, durante o período da repressão, segue um tenso diálogo entre um preso político e um oficial da inteligência.
A peça mostra o confronto de ideias entre esses homens, acrescenta Mendes, entrevistado pela VOA.
Apesar da tortura ser o tema da obra, como um feito físico, não figura na cena.
Acompanhe a entrevista com Mendes, que iniciou a carreira, em 1989, no Teatro Elinga, antes de temporadas em Portugal e Espanha: