O Partido Democrático para o Progresso de Angola-Aliança Nacional Angolana, PDP-ANA, anunciou no Lubango a realização em Novembro próximo do seu 2º congresso ordinário.
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A reunião magna que está a ser aguardada com bastante espectativa entre os militantes do partido deverá fazer a análise da situação política, económica e social do país bem como do partido marcado por uma liderança contestada.
A crise de liderança em que está mergulhada a formação política chefiada por Sediangani Mbimbi e a eleição dos novos membros do comité central devem dominar ainda o conclave.
O porta-voz do PDP-ANA Abreu Capitão Bernardo disse que o congresso convocado pelo comité central, ouvido o bureau político, servirá para preparar o partido para os próximos desafios a começar com a sua liderança.
“Esta reunião teve a plenitude de ser convocada por um terço dos militantes do comité central porque o presidente do partido até a data presente nunca se pronunciou …o presidente do partido naufragou. Depois das eleições de 2008, o presidente eleito Sediangani Mbimbi fazia caça as bruxas e não sabia absolutamente o norte nem o sul”, acusou Bernardo.
Para os partidários do PDP-ANA, a formação política histórica na democracia angolana tem ainda um contributo a dar no processo de democratização do país.
Abreu Capitão Bernardo garante que estão enganados aqueles que apregoam o fim do partido fundado pelo “carismático e falecido”, Mfulumpinga N´landu Víctor.
Desde a morte do seu líder fundador, em Julho de 2004, o PDP-ANA não conseguiu eleger um único deputado nos dois últimos pleitos eleitorais.
O melhor que conseguiu em 2012 foi o mínimo de 0,5 percentuais de votos necessários exigidos por lei para escapar da extinção.