O Salão Internacional de Exposições da UNAP, em Luanda, acolhe desde o
passado dia 12 de Dezembro, a mostra individual “A (Des)construção Biónica de Loanda” do artista plástico Patrício Mawete.
Trata-se da oitava exposição individual de Patrício Mawete, que comporta 19 quadros, patentes até ao dia 8 de Janeiro de 2020.
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Os motivos dos quadros incorporam a figura humana, a máquina industrial, a colagem de jornais e outros elementos codificados, numa fusão de criatividade com base em misturas de tonalidades que identificam o olhar do artista sobre o passado e o presente da cidade de Luanda.
"Segundo uma visão panorâmica, Luanda antiga está a desaparecer. A cidade hoje é um canteiro de obras, com gruas, andaimes, máquinas, prédios altos que “asfixiam” as construções do passado e crescimento da Loanda do antigamente. As tecnologias estão a atropelar o passado histórico de uma cidade de todos nós”, desabafa Patrício Mawete.
Usando a técnica acrílico sobre tela, o artista plástico apresenta, dentre muitos, os quadros “Zunga é Legal”, “Riquezas e Construção”, “O Preço da Vida”, “Zungueira de Loanda”, “Energia e Água”, “Engrenagem Perfeita” e “Requalificação da Cidade”, entre outros títulos, a maioria compostos por pinturas abstractas e figurativas.
Patrício Mawete nasceu em 1977, em Cazengo, província do Cuanza-Norte. Tem formação média e superior em Artes Plásticas, participou em 12 exposições colectivas, algumas no exterior do país e outras em Luanda. Foi galardoado em 1988, no Congo Democrático, com o Prémio Italó.