O líder da maior força política da oposição, ADI, diz que pretende brevemente regressar ao país, mas não aponta a data.
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Trovoada disse, aos membros, no fim-de-semana, depois de ter sido eleito por aclamação, que estará no país para comandar o partido nos próximos atos eleitorais.
Veja Também Direção da ADI, em São Tomé e Príncipe, demite-se frente a "situação anómala"De olhos nas eleições presidenciais de 2021 e nas legislativas de 2022, Trovoada viu a sua liderança legitimada no novo congresso eletivo, dois anos depois de ter saído do país, alegadamente por perseguição política.
Acusando o atual poder de ter “inventado coisas para tentar travar o meu regresso ao país”, Trovoada vincou que “regressarei à minha terra para dar a minha colaboração”.
Cautela e processos arquivados
Entretanto, Orlando da Mata, eleito neste último congresso como um dos vice-presidentes do partido, diz que é preciso ter “cautela” no que toca ao regresso de Patrice Trovoada ao país.
“Tivemos casos de pessoas que foram presas sem qualquer acusação formal, e, por isso é necessário ter alguma cautela”, disse o vice-presidente do maior partido da oposição São-tomense, sublinhando que “é imprescindível que o líder da ADI esteja no país tendo em vista os próximos embates eleitorais”.
Veja Também Ministério Público são-tomense manda libertar antigo ministro das Finanças e arquiva o processoA nova direção da Ação Democrática independente anunciou que no próximo dia 24 de outubro vai propor ao Conselho Nacional o nome de Abnildo de Oliveira para o cargo de Secretario Geral do partido.
Sobre os processos judiciais, nomeadamente os casos de empréstimos de 30 milhões e 17 milhões de dólares que envolviam o nome de Patrice Trovoada, a VOA apurou autoridades judiciárias que os mesmos foram arquivados e que neste momento não existe qualquer acusação criminal contra o antigo primeiro ministro.