A partidarização da Administração Pública em São Tomé e Príncipe tem sido tema de debate em todos níveis da sociedade nacional.
Analistas consideram que esta prática adoptada pelos sucessivos governos penaliza o desenvolvimento.
A prática de 28 anos de democracia revela que os partidos, enquanto oposição, reclamam dos “jobs for the boys”, mas quando chegam ao poder fazem o mesmo.
Hoje, a contestação é feita por Abnildo de Oliveira, da ADI, na oposição, enquanto Maike do Espírito Santo, do MLSTP-PSD, no poder, argumenta que foi vítima no passado e é preciso dar o troco.
Os analistas Olívio Diogo e Maximino Carlos não têm dúvidas de que esta prática seja a principal causa da degradação da Administração Pública são-tomense.
As instituições internacionais que cooperam com o país também consideram que a excessiva partidarização contribuiu para a fragilidade da Administração Pública.