Os atentados na véspera das eleições gerais que causaram vários mortos e feridos parecem não demover os paquistaneses na ida as urnas determinados a escolher um novo futuro para o país
No Paquistão, várias explosões de bombas causaram a morte de pelo menos 5 pessoas e ferimento de 18 outras. O país realiza eleições amanhã, e ataques de hoje tiveram lugar no Waziristão do Norte um feudo Talibã.
Nenhum grupo reivindicou até ao momento a autoria desses atentados.
As eleições gerais de amanhã no Paquistão são assinaladas como um teste de transição política no país. Pela primeira na história do volátil Paquistão um governo civil está em vias de transferir o poder a um outro governo civil a ser eleito.
As eleições de amanhã devem eleger um novo parlamento e governo a seguir a umas campanhas eleitorais altamente sangrentas.
Durante semanas, milícias e extremistas atacaram com bombas, balearam, mataram, raptaram e ameaçaram candidatos políticos e apoiantes, numa tentativa de descarrilar as eleições que consideram como não-islâmicas.
Apesar da violência, o líder dos estudantes Muneer Jalib Baloch disse que o povo na província de Quetta estava determinado a usar as urnas para acabar com a militância separatista na província.
“Não queremos políticos de armas, não podemos afirmar se o número de apoiantes das milícias vai aumentar ou diminuir, mas os nossos esforços políticos para as eleições de 11 de Maio receberam uma grande adesão popular porque as pessoas perderam os seus entes queridos. Essas questões vão ser resolvidas pelo novo governo com os nossos representantes a serem eleitos, com a vontade de Deus.”
O candidato favorito dessas eleições é Nawaz Sharif um veterano político de 64 anos, duas vezes primeiro-ministro e actual chefe do Partido Muçulmano Paquistanês Liga-Nawaz.
“Com a vontade de Deus, quando a sua sorte muda, então o destino da nação vai mudar. Jovens, vocês são os arquitectos do futuro. A bandeira verde do Paquistão está em vossas mãos. Não a deixem cair por terra.”
Nawaz Sharif é um crítico do poderoso aparelho militar paquistanês. Ele prometeu combater a corrupção e facilitar as conversações de paz com os Talibãs paquistaneses.
O segundo favorito das eleições de amanhã é o partido de um famoso jogador de cricket, que se converteu a política, Imran Khan. O candidato conta com um largo apoio no seio da juventude e dos eleitores descontentes com o último governo dos principais partidos políticos.
“Foi-me dado por Deus a oportunidade para servir a minha nação. Cabe agora a nós mudar o nosso futuro. No dia 11 de Maio pensem apenas no país. Se querem mudar o vosso destino e dos vossos filhos, têm que lutar. Devem decidir se desejam continuar assim ou se querem um novo Paquistão.”
Imran Khan durante essas campanhas eleitorais caiu no palco durante um comício e o seu discurso a partir do seu leito no hospital granjeou a simpatia de muitos eleitores que até ao momento estavam indecisos.
Analistas afirmam que apesar dos apoios das bases até então angariados tanto por Nawaz Sharif como por Imran Khan, a profunda divisão política no Paquistão não vai permitir a um desses dois candidatos a obtenção de uma maioria no parlamento.
Adiantam ainda que seja o governo que sair sejas eleições, vai haver uma difícil luta para corresponder aos anseios dos eleitores, que é o fim dos consideráveis problemas económicos, sociais e de extremismo.
Nenhum grupo reivindicou até ao momento a autoria desses atentados.
As eleições gerais de amanhã no Paquistão são assinaladas como um teste de transição política no país. Pela primeira na história do volátil Paquistão um governo civil está em vias de transferir o poder a um outro governo civil a ser eleito.
As eleições de amanhã devem eleger um novo parlamento e governo a seguir a umas campanhas eleitorais altamente sangrentas.
Durante semanas, milícias e extremistas atacaram com bombas, balearam, mataram, raptaram e ameaçaram candidatos políticos e apoiantes, numa tentativa de descarrilar as eleições que consideram como não-islâmicas.
Apesar da violência, o líder dos estudantes Muneer Jalib Baloch disse que o povo na província de Quetta estava determinado a usar as urnas para acabar com a militância separatista na província.
“Não queremos políticos de armas, não podemos afirmar se o número de apoiantes das milícias vai aumentar ou diminuir, mas os nossos esforços políticos para as eleições de 11 de Maio receberam uma grande adesão popular porque as pessoas perderam os seus entes queridos. Essas questões vão ser resolvidas pelo novo governo com os nossos representantes a serem eleitos, com a vontade de Deus.”
O candidato favorito dessas eleições é Nawaz Sharif um veterano político de 64 anos, duas vezes primeiro-ministro e actual chefe do Partido Muçulmano Paquistanês Liga-Nawaz.
“Com a vontade de Deus, quando a sua sorte muda, então o destino da nação vai mudar. Jovens, vocês são os arquitectos do futuro. A bandeira verde do Paquistão está em vossas mãos. Não a deixem cair por terra.”
Nawaz Sharif é um crítico do poderoso aparelho militar paquistanês. Ele prometeu combater a corrupção e facilitar as conversações de paz com os Talibãs paquistaneses.
O segundo favorito das eleições de amanhã é o partido de um famoso jogador de cricket, que se converteu a política, Imran Khan. O candidato conta com um largo apoio no seio da juventude e dos eleitores descontentes com o último governo dos principais partidos políticos.
“Foi-me dado por Deus a oportunidade para servir a minha nação. Cabe agora a nós mudar o nosso futuro. No dia 11 de Maio pensem apenas no país. Se querem mudar o vosso destino e dos vossos filhos, têm que lutar. Devem decidir se desejam continuar assim ou se querem um novo Paquistão.”
Imran Khan durante essas campanhas eleitorais caiu no palco durante um comício e o seu discurso a partir do seu leito no hospital granjeou a simpatia de muitos eleitores que até ao momento estavam indecisos.
Analistas afirmam que apesar dos apoios das bases até então angariados tanto por Nawaz Sharif como por Imran Khan, a profunda divisão política no Paquistão não vai permitir a um desses dois candidatos a obtenção de uma maioria no parlamento.
Adiantam ainda que seja o governo que sair sejas eleições, vai haver uma difícil luta para corresponder aos anseios dos eleitores, que é o fim dos consideráveis problemas económicos, sociais e de extremismo.