Um novo levantamento do número de palancas negras gigantes nas imediações do Parque Nacional de Cangandala e na reserva natural e integral do Luando, em Malanje, deve acontecer ainda este mês.
O último levantamento exaustivo sobre o antílope foi feito em 2013 e foram contabilizados, na altura, entre 90 e 100 exemplares, durante as expedições realizadas ao sul da província angolana de Malanje, disse o coordenador do projecto nacional de preservação da palanca negra gigante.
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Pedro Vaz Pinto, da Fundação Kissama que encabeça o projecto, admitiu recentemente que existe uma população reduzida do antílope que pode desaparecer a qualquer momento.
O comandante da Força Aérea Nacional, general Francisco Lopes Gonçalves Afonso, confirmou a utilização das esquadras de novos helicóptero na operação de captura de animais para o santuário de Cangandala, assim como em acções de protecção do ecossistema.
“E mais uma vez a Força Aérea far-se-á presente no sentido de transportarmos alguns animais para o parque de Cangandala”, confirmou o responsável, garantindo que “vai ser uma operação interessante e não será a primeira de importância histórica tal para o nosso ambiente, em que iremos ver a qualidade das aeronaves como a capacitações que receberam”
O Parque Nacional de Cangandala, com uma extensão de 630 quilómetros quadrados, além de ser o habitat da palanca negra gigante reúne outras espécies da fauna e flora angolana.
A caça furtiva continua a ameaçar a existência dessa referência angolana.