O PAIGC, que lidera a coligação PAI Terra Ranka, aposta tudo numa maioria "confortável" para assegurar um estabilidade governativa para a Guiné-Bissau.
Na série de entrevistas da Voz da América aos líderes dos partidos políticos com assento parlamentar, o presidente do PAIGC e líder da coligação, Domingos Simões Pereira, diz que as eleições de 4 de Junho "têm uma importância especial porque vivemos nos últimos três anos num quadro de instabilidade na maior parte das vezes induzida e provocada".
"O PAIGC precisa de uma maioria confortável, absoluta ou mais, que lhe permita não só garantir a estabilidade governativa, mas avançar com reformas necessárias visando assegurar a estabilidade", sublinha Simões Pereira, quem, questionado sobre coligações, afirma que "de forma consistente nos últimos oito anos, tem feito a apologia da união, da aproximação a todos os partidos que comungam a mesma visão, a mesma linha programática".
O nome da coligação define a plataforma eleitoral, assente no programa Terra Ranka, que, segundo Domingos Simões Pereira, "está assente em quatro alicerces, consolidação do Estado de Direito, reforma das instituições, crescimento económico e reforma do sector de defesa e segurança, aos quais escolhemos mais dois importantes: promoção da mulher e a juventude".
Ouça a entrevista:
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