Hélio Benjamin Barros, de 21 anos, saiu de Angola há cinco anos em busca de melhores condições de aprendizagem. Foi para Windhoek, Namíbia, a fim de estudar Gestão de Finanças.
Tudo ia bem até Janeiro deste ano, mas as coisas começaram a piorar em Março para Barros e muitos outros angolanos que se encontram na Namíbia.
Eles não conseguem mais receber dinheiro de suas famílias para pagar os gastos com estudos, alimentação e moradia. Faltam dólares em Angola.
Segundo Barros, os bancos comerciais suspenderam os cartões Visa Kwanza, e congelaram algumas transferências.
A situação ficou ainda pior quando as casas de câmbio em Angola - Real Transfer e Money Gram – foram fechadas.
Conforme Barros, 60% dos estudantes angolanos que estavam a estudar na Namíbia tiveram que abandonar o país.
Os que conseguiram permanecer estão a enfrentar grandes dificuldades, como a falta de comida e a expulsão das casas onde moram.
Barros conta que as pessoas que alugam quartos e casas para estudantes angolanos não compreendem as dificuldades que eles estão a passar.
Barros vai concluir o curso superior no final do ano, e está a fazer tudo o que pode para permanecer em Windhoek até à conclusão do seu curso.
Oiça a entrevista na íntegra.
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