Diamantino Maria da Silva, de 30 anos, é professor de português em Quinhamel, uma vila a aproximadamente 40 quilómetros da capital Bissau e lecciona o 11º e 12º ano.
A Guiné-Bissau faz fronteira com a Guiné-Conacri, onde começou a epidemia do vírus ébola. Ele conta que as pessoas estão com muito medo no país. “Eu mesmo estou com muito medo”, acrescenta.
Para Silva, a Guiné-Bissau não está preparada para enfrentar o ébola. “O nosso sistema de saúde é muito fraco”.
Ele lembra que recentemente Portugal decidiu enviar toneladas de medicamentos para apoiar o país na prevenção do ébola e de outras epidemias.
A esperança de Diamantino Maria da Silva é que a epidemia não chegue ao país.
Silva é ouvinte da Voz da América desde 2007. Ele ficou muito feliz pelo presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz ser convidado para participar da cimeira Estados Unidos-África, evento que reuniu autoridades, organizações e empresários dos Estados Unidos e da África em Washington-DC. “É um bom começo. Acho que o mundo está a abrir as portas ao nosso país”.
Em Quinhamel, Silva relata que a população sofre com a falta de electricidade a maior parte do ano. Explica ainda que poucas pessoas podem comprar um gerador, e que um frigorífico é um artigo de luxo para estes moradores.
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