Leônidas dos Santos Nascimento, de 48 anos, é funcionário público estadual na cidade de São João Evangelista, Minas Gerais. Descobriu a rádio da Voz da América (VOA) por acaso em 1979, quando tinha apenas 9 anos. Costumava ouvir a transmissão do Serviço Brasileiro e também enviar cartas para serem lidas no ar.
Ele lembra que havia uma caixa postal no consulado americano do Rio de Janeiro de onde as cartas eram encaminhadas via malote diplomático para a Voz da América. “Demorava muito tempo pra gente ouvir a carta ser lida, mas quando acontecia era muito prazeroso”.
Leônidas dos Santos Nascimento diz que está difícil fazer a transição das ondas curtas para a Internet, mas afirma que aos poucos consegue acostumar-se às facilidades das tecnologias de hoje.
“Com o advento da Internet, a comunicação entre os ouvintes e os jornalistas ficou muito mais fácil. Alguns jornalistas, que eram locutores, hoje são meus amigos no Facebook, e a gente mantem essa amizade”, explica.
Com o fechamento do Serviço Brasileiro, Nascimento começou a acompanhar a transmissão do Serviço Português para a África.
Ele gosta de ficar por dentro do que ocorre nos Estados Unidos. “A Voz da América sempre foi uma fonte muito segura de informações”, acrescenta.
Com relação ao Brasil, Nascimento comentou sobre a seca que ocorre em várias regiões. São Paulo é um dos estados mais castigados, pois lá a água está a ser racionada.
Leônidas dos Santos Nascimento conta que em São João Evangelista não choveu durante dois meses. A notícia boa foi que na semana passada houve dois dias de chuva, o que amenizou um pouco a situação na cidade.
Para Nascimento, o longo período de seca em várias cidades do Brasil deveria servir como um alerta para a população e para as autoridades. “A gente tem que rever a situação de como a nossa água está a ser gasta".
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