Organziações e activistas angolanos defenderam nesta quarta-feira, 30, em conferência de imprensa em Luanda a união dos partidos políticos da oposição para a realização de manifestações de rua com vista a exigir justiça eleitoral.
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Os partidos da oposição devem se unir para convocar manifestações do povo, a única vítima desta eleição que, segundo Alerte Ganga, “foi uma farsa”.
Ganga afirmou que se os cidadãos não tomarem uma posição alinhada e unida jamais sairão do que ela chama de “neoescravidão, na qual foram colocados pela tirania que quer manter os seus interesses instalados”.
Por seu lado, o padre Jacinto Pio Wakussanga, sacerdote da Arquidiocese do Lubango e presidente da Associação Construindo Comunidades, que participou por teleconferência, lembrou que o povo angolano não vota por mera vontade mas para ver as coisas melhorar no país.
“É preciso que as eleições não defraudem a vontade das populações”, sublinhou o conhecido padre dos Gambos.
A posição da sociedade civil foi assumida num comunicado subscrito por organizações como a Associação Construindo Comunidades (ACC), a Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos (ADCDH), Friends of Angola (FoA) e Movimento Kairós Southern Africa (MKSA), e activistas como Sedrick de Carvalho, Manuela Serrano, Pedrowsk Teca, padre Gaudêncio Félix Yakuleinge, José Gama, Luiz Araújo, Arão Bula Tempo e Domingos da Cruz.