O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifesta a sua solidariedade ao grupo de 15 activistas presos em Angola e apela às autoridades que respeitem princípios internacionais do direito, como, por exemplo, a razoável duração do processo.
No comunicado divulgado esta sexta-feira, 13, a OBA revela “a sua irrestrita solidariedade aos presos políticos em Angola, em especial ao grupo #Angola15”.
Os advogados brasileiros dizem haver “ alegações de que alguns deles sofreram violações da sua integridade física, além de lhe terem sido negados cuidados médicos durante a detenção”
Diante dos factos, diz a nota, “firme na defesa dos direitos humanos, o Conselho Federal da OAB presta a sua solidariedade e o seu apoio aos activistas e apela às autoridades angolanas para que, de acordo com as leis e obrigações internacionais assumidas por Angola, assegurem que o grupo tenha um julgamento justo e imparcial”.
A OBA lembra que o julgamento está marcado para a segunda-feira, 16 e termina a nota a exortar “às autoridades do país a defenderem o direito de liberdade de associação, reunião pacífica e expressão”.