O principal partido da oposição, MLSTP-PSD, acusou os dirigentes do Banco Central de São Tomé e Príncipe de desvio de fundos públicos no valor de 150 mil euros.
Em conferência de imprensa, o secretário-geral daquele partido, Arlindo Barbosa, apontou a distribuição de montantes avultados entre os membros do Conselho de Administração (CA) do banco e exigiu a abertura de um inquérito pelas autoridades judiciais
Barbosa pediu também a demissão dos membros do CA.
O governador, Hélio Almeida, a vice-governadora, Massari Sousa Pontes, e o director dos recursos humanos, Raul Cravid, foram acusados de serem os maiores beneficiários desta "operação".
Para aquele partido, trata-se de "uma atitude reveladora de corrupção grosseira e violação das leis do gestor público do país, que actuam com a maior impunidade".
Por isso, o MLSTP-PSD anunciou que vai apresentar no Ministério Público "um pedido de inquérito criminal para apurar responsabilidade".
Em resposta, o gabinete do governador disse desmentir as acusações do MLSTP-PSD e revelou que vai apresentar uma queixa-crime contra os dirigentes da maior força política da oposição.