Os partidos da oposição em Angola reagiram com naturalidade à exoneração de Isabel dos Santos do cargo de presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
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Enquanto para a UNITA, é uma medida que não surpreende, para a CASA-CE João Lourenço ainda não tomou nenhuma medida económica de fundo.
O deputado do MPLA, João Pinto, classifica a decisão como normal.
O porta-voz da UNITA Alcides Sakala diz ser uma medida que não surpreende o seu partido pelo facto de João Lourenço estar a levar a cabo um conjunto de reforms para constituição de seu grupo de trabalho.
“Ele vem tomando medidas que visa organizar a sua equipa de trabalho”, comentou.
Lindo Bernardo Tito, porta-voz da CASA-CE, entende que Lourenço ainda não tomou qualquer medida económica com influencia social, mas apenas actua em meras exonerações e nomeações não fugindo da linha de José Eduardo dos Santos.
“João Lourenço ainda não tomou qualquer medida económica ou política com influência social, apenas está a exonerar e devemos ver que a pessoa que foi nomeada é alguém que já estava lá, será que vai deixar as práticas erradas que fez?” questiona, acrescentando que "os aplausos são pela forma como ela foi nomeada”.
Entretanto, para o deputado do MPLA, João Pinto, a exoneração de Isabel dos Santos da presidência do Conselho de Administração da Sonangol, é “um acto administrativo normal que compete ao Presidente da República e não serve para achincalhar ou humilhar Isabel dos Santos”.
A exoneração de Isabel dos Santos foi decretada nesta quarta-feira, 15, e com ela caiu todo o Conselho de Administração.
O novo PCA é Carlos Saturnino Guerra Sousa e Oliveira, demitido da Sonangol e até agora secretário de Estado dos Petróleos.