A oposição aqngolana reagiu com algum cepticismo ao discurso de fim de ano do Presidente da República.
Para os parlamentares da oposição, pelas palavras do Chefe de Estado antevê-se um ano dificil para os angolanos em 2016.
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A Unita, maior partido na oposição, discordou que a origem principal da actual crise que Angola vive seja apenas da baixa do preco do barril do petróleo.
"Não me parece que a queda do preço do barril do petróleo justifique o essencial dos problemas que hoje temos, nós não estamos a ter diminuição dos dispesismos, muito menos estamos a ver um melhor funcionamento das instituições de fiscalização do Estado'', disse Adalberto da Costa Júnior.
A razão fundamental da crise, diz Costa Júnior tem outra origem.
''São os propriós gestores do país que são também os actores económicos dentro das áreas do seu próprio interesse significa que eles violam as leis e são eles que impedem a fiscalizacao das instituições adequadas porque eles são os principais interessados das obras que eles mesmo atribuem e fiscalizam, há aqui um vicio inqualificavel daí ser dificil o quadro se alterar'', continuou o deputado da Unita.
No mesmo teor, o líder da bancada parlamentar do PRS Benedito Daniel diz que existe mais influência da má gestão do Governo do que da baixa do preço do petroleo.
"Não existem as reservas, não foi feita a diversificação da economia o que quer dizer que houve má gestão e com isto vai ser dificil suprir a crise só em 2016, acreditamos que se vai estender para mais anos, desta vez o Presidente foi sensibilizativo porque prevê um 2016 muito dificil para os angolanos e ele sensibilizou as pessoas a estarem preparadas para as dificuldades a enfrentar a partir de 2016'', realçou Daniel.