O Ministério Público (MP) da Guiné-Bissau acusou 12 pessoas e três empresas da prática dos crimes de tráfico de droga, associação criminosa e branqueamento de capitais, na operação "Navarra", que levou à apreensão de 1869 quilos de cocaína no ínicio do mês.
Em comunicado divulgado naquinta-feira, 26, o MP acrescenta que sete cidadãos guineenses, três colombianos, um mexicano e um maliano, bem como três empresas da Guiné-Bissau vão responder à justiça pela droga apreendida em Canchungo e Oio e que estava escondida numa parede de uma casa cujo dono terá fugido.
"O Ministério Público reafirma a sua determinação de continuar a cumprir com a sua missão constitucional e à luz das leis em vigor na Guiné-Bissau, nomeadamente no que tange à luta contra o crime organizado", salienta.
Em Março, a PJ da Guiné-Bissau tinha apreendido 789 quilos de cocaína pura cujo destino era o Mali, alegadamente para o Al-Qaida.
O director-adjunto da PJ, Domingos Correia, disse à VOA na altura que a operação “Carapau” deteve também um senegalês, dois nigerinos e um guineense, mas não confirmou que a droga pertencia a alguém ligado à rede magrebina da Al-Qaida, (Alqmi).
A droga seguia num camião, escondida num fundo falso, em vários sacos de 30 quilos, juntamente com peixe.