A Fundação Open Society negou nesta segunda-feira que tenha financiado a instalação de uma televisão online a favor do chamado Movimento Revolucionário, conforme notícia revela pela agência de notícias Angop no passado sábado, 27.
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O responsável daquela organização cívica em Angola, Elias Isaac disse à VOA que não se espantou com mais esta acusação que se junta a várias outras feitas noutras ocasiões.
Isaac esclareceu ainda que a Open Society não apoia organizações ou iniciativas fora do conhecimento das autoridades governamentais.
“Como sabemos que o estabelecimento desses órgãos de informação no nosso país é muito complicado e politicamente quase impossível, neste momento, a Open não se mete nisso”, disse.
No último fim de semana, a Angop acusou a Fundação Open Society de ter financiado a montagem de uma estação de televisão online na residência do cidadão Dionísio Gonçalves “Carbono”, que, supostamente, serviria para “apoiar os planos de rebelião e desestabilização em Angola”.
A organização não-governamental internacional, é acusada pelas autoridades angolanas de promover a desestabilização de regimes democráticos .
Segundo a Angop , o cidadão Dionísio Gonçalves, conhecido por Carbono Dionísio, também acusado de crime de rebelião, teria pedido asilo na Embaixada dos Estados Unidos da América em Luanda, informação que o mesmo desmentiu à VOA no passado sábado.