ONU: Sissoco Embaló pede ajuda para combater o terrorismo na África Ocidental

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Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, intervém na Assembleia Geral das Nações Unidas, Nova Iorque, 22 Setembro 2022

Presidente da Guiné-Bissau falou na Assembleia Geral das Nações Unidas e disse que paíse vive dois anosde estabilidade políyiva

O Presidente da Guiné-Bissau alertou para os perigos do terrorismo e do extremismo violento na África Ocidental e considerou que é uma luta qie deve envolver a comunidade internacional, nomeadamente a Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta quinta-feira, 22, Umaro Sissoco Embaló lembrou que o contexto internacional tem impacto nos países africanos e pediu aos países que contribuam para reabastecer Fundo Global da Saúde.

Ele fez uma forte defesa da neessidade de se acabar com a malária.

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“Permitam-me, na qualidade de presidente da autoridade dos chefes de Estado e de Governo dos Estados da África Ocidental, a CEDEAO, recordar que a nossa sub-região enfrenta grandes desafios em matéria de segurança e que precisamos de paz para garantir o desenvolvimento e o bem-estar das nossas populações, que constituem a nossa primeira riqueza”, afirmou o Presidente guineense, acrescentando que a região “está ameaçada pela insegurança causada pelo terrorismo, o extremismo violento e a criminalidade transnacional, a que se somaram violações dos princípios do Estado de direito democrático“.

A CEDEAO criou um quadro político, jurídico e mecanismos estruturais para a prevenção e resolução de crises políticas e institucionais, mas, segundo Sissoco Embaló, os desafios permanecem inúmeros e difíceis de resolver.

“Precisamos da ajuda internacional para travar o avanço do terrorismo na África Ocidental e em toda a zona do Sahel”, pediu aos seus colegas presentes na sala, ao mesmo tempo que alertou que, como ameaças à paz e segurança internacionais, o combate ao terrorismo, extremismo violento e criminalidade transnacional deve “necessariamente envolver toda a comunidade internacional e a ONU, em particular”.

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O Presidente guineense foi mais longe e defendeu soluções globais para problemas globais, precedidas de uma “reflexão conjunta, na solidariedade global e na condução de acções concertadas e coletivas”, e como exemplo deu a pandemia da Covid-19 que “relembrou-nos que vivemos num mundo globalizado, que a vida de todos os seres humanos tem igual valor e que a humanidade é uma e tem um destino comum".

Impacto da crise e estabilidade interna

No campo interno, o Presidente guineense começou por lembrar que o contexto internacional “não favorece o cabal desempenho do nosso plano de desenvolvimento, sobretudo no que concerne à realização dos objectivos do desenvolvimento sustentável”.

No entanto, Umaro Sissoco Embaló destacou que “nos últimos dois anos, conseguimos criar maior estabilidade política no nosso país, reafirmar o nosso papel no continente africano e retomar o nosso lugar no concerto das nações”, afirmou Umaro Sissoco Embaló.

“Contudo, o contexto internacional não favorece o cabal desempenho do nosso plano de desenvolvimento, sobretudo no que concerne à realização dos objetivos do desenvolvimento sustentável”, salientou, reiterando que “em África, estamos também a sentir as consequências da guerra na Ucrânia que, infelizmente, está a ter um grande impacto, em particular, no setor da energia e da agricultura”.

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“A Guiné-Bissau não poupará esforços para contribuir para a manutenção da paz, estabilidade e proteção do planeta”, afirmou Sissoco Embaló que disse manter a sua determinação em “continuar a participar activamente na consolidação do multilateralismo e na promoção do diálogo e da cooperação entre os países e povos do mundo”.

O Chefe de Estado guineense voltou a pedir que o embargo dos Estados Unidos contra a Cuba seja “imediatamente levantado”.