Enxurradas na província angolana do Cunene, nos últimos dias, fizeram transbordaram o rio Cuvelai, inundando a cidade de Ondjiva, a capital, e deixando ao relento mais de 500 famílias.
O bairro Castilho é o mais afectado, como disseram alguns cidadãos à VOA que foram socorridos pelos bombeiros.
Outros dizem que decorridos três dias desde que a cidade de Ondjiva ficou uma vez mais invadida pelas águas, não há qualquer apoio substancial às famílias sinistradas por parte do Governo.
Há relatos de mulheres, idosos e crianças que enfrentaram muitas dificuldades sob o olhar do executivo do general Kundi Paihama.
As autoridades governamentais negam prestar qualquer informação a respeito do sinistro.
Há informações da morte de três crianças, cujos corpos foram retirados de uma suposta lagoa.
A UNITA, na voz do secretário provincial Lazaro Kakunha, diz que o Governo do Cunene não deve minimizar os apoios à população necessitada.
O secretario executivo do Cunene da CASA CE, Flavio Octaviano Nghulundjila, revlea que no mercado de Shomukuyu os feirantes perderam todos os seus haveres.
Nghulundjila denunciou ainda que o Governo do Cunene está a negar o apoio aos sinistrados.