A maioria das crianças que deu entrada ontem, 13, nas principais unidades hospitalares de Cabinda, Angola, na sequência da onda de desmaios verificados em algumas escolas da cidade, teve alta médica, segundo fontes hospitalares.
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O corrente fluxo de desmaios causados, segundo relatos médicos, por inalação de produtos até ao momento desconhecidos, fez nos últimos seis dias o maior número de vítimas registadas até ao momento.
Até segunda-feira, estima-se que mais de 250 casos provenientes de várias escolas do centro da cidade de Cabinda deram entrada nas urgências do Hospital Provincial de Cabinda e no Hospital 28 de Agosto, dos quais cerca de 70 alunos foram internados por apresentarem um quadro clinico agudo.
Esta situação deixou apreensivos os encarregados de educação que esta terça-feira, 14, impediram os seus filhos de frequentarem as aulas.
Entretanto, desde que a província voltou a ser abalada por uma nova onda de desmaios, os responsáveis da Secretaria de Saúde se recusaram a prestar declarações à imprensa, do mesmo modo que não se tem conhecimento se terá sido ou não constituída uma comissão para investigar e apurar as causas dos desmaios, que têm sido atribuídos à inalação de uma substância desconhecida.
Tentamos, sem sucesso, ouvir o secretário provincial da Saúde Paulo Zenga Alexandre.
Alguns alunos que desmaiaram descreveram ontem à VOA sintomas comuns de tosse e dores de garganta, inflamações oculares e falta de ar.