A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um apelo de montante recorde para ajudar milhões de pessoas em 54 países que enfrentam emergências sanitárias catastróficas provocadas por múltiplas catástrofes naturais e provocadas pelo homem. O montante do apelo é de de 2,54 mil milhões de dólares.
Ao lançar o apelo, o Director-Geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que o mundo está a assistir a uma convergência sem precedentes de crises que exigem uma resposta sem precedentes.
Ele disse que a OMS está a confronter-se com um número esmagador de emergências sanitárias intersectoriais. Estas incluem inundações relacionadas com as alterações climáticas no Paquistão, seca e fome aguda no Sahel e no Corno de África, desafios de saúde provocados pela guerra na Ucrânia, e os surtos de sarampo, cólera, e outras doenças assassinas em dezenas de países.
"O mundo não pode desviar o olhar e esperar que estas crises se resolvam por si próprias... Com financiamento e acção urgente, podemos salvar vidas, apoiar esforços de recuperação, prevenir a propagação de doenças dentro dos países e através das fronteiras, e ajudar a dar às comunidades a oportunidade de reconstruir para o futuro".
Números da OMS indicam que 80% das necessidades humanitárias a nível mundial são motivadas por conflitos e cerca de metade das mortes maternas e infantis evitáveis ocorrem em cenários frágeis, afectados por conflitos e vulneráveis.
A região africana enfrenta a maior carga de emergências de saúde pública a nível mundial. Em 2022, o continente foi responsável por 64% de todas as emergências de Grau 3, ou mais agudas, a nível mundial.
Fiona Braka - gestora de operações de emergências de saúde no escritório regional da OMS para África - diz que o continente tem tido de lidar com conflitos e crises humanitárias provocadas pelo clima, combinadas com surtos novos e recorrentes de doenças.
Ela sublinha que lidar com complexas emergências não tem sido fácil. Mas observou que os Estados membros têm feito progressos no tratamento de emergências à medida que estas surgem.
“Por exemplo, o tempo que os países levam a detectar e interromper os surtos está a diminuir. Os investimentos feitos para enfrentar a pandemia da COVID-19 ao longo dos últimos três anos estão a dar frutos, com a região mais capaz de lidar melhor com o vírus e os seus sistemas de resposta de emergência sanitária reforçados".
As 54 crises sanitárias que a OMS está actualmente a ajudar incluem 11 que são classificadas como Grau 3. Incluem sete países africanos, juntamente com o Afeganistão, Síria, Ucrânia, e Iémen.
A Agência diz que milhões de pessoas enfrentam emergências sanitárias catastróficas desencadeadas por múltiplas catástrofes naturais e provocadas pelo homem, incluindo inundações, secas e fome aguda
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um apelo de montante recorde para ajudar milhões de pessoas em 54 países que enfrentam emergências sanitárias catastróficas provocadas por múltiplas catástrofes naturais e provocadas pelo homem. O montante do apelo é de de 2,54 mil milhões de dólares.
Ao lançar o apelo, o Director-Geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que o mundo está a assistir a uma convergência sem precedentes de crises que exigem uma resposta sem precedentes.
Ele disse que a OMS está a confronter-se com um número esmagador de emergências sanitárias intersectoriais. Estas incluem inundações relacionadas com as alterações climáticas no Paquistão, seca e fome aguda no Sahel e no Corno de África, desafios de saúde provocados pela guerra na Ucrânia, e os surtos de sarampo, cólera, e outras doenças assassinas em dezenas de países.
"O mundo não pode desviar o olhar e esperar que estas crises se resolvam por si próprias... Com financiamento e acção urgente, podemos salvar vidas, apoiar esforços de recuperação, prevenir a propagação de doenças dentro dos países e através das fronteiras, e ajudar a dar às comunidades a oportunidade de reconstruir para o futuro".
Números da OMS indicam que 80% das necessidades humanitárias a nível mundial são motivadas por conflitos e cerca de metade das mortes maternas e infantis evitáveis ocorrem em cenários frágeis, afectados por conflitos e vulneráveis.
A região africana enfrenta a maior carga de emergências de saúde pública a nível mundial. Em 2022, o continente foi responsável por 64% de todas as emergências de Grau 3, ou mais agudas, a nível mundial.
Fiona Braka - gestora de operações de emergências de saúde no escritório regional da OMS para África - diz que o continente tem tido de lidar com conflitos e crises humanitárias provocadas pelo clima, combinadas com surtos novos e recorrentes de doenças.
Ela sublinha que lidar com complexas emergências não tem sido fácil. Mas observou que os Estados membros têm feito progressos no tratamento de emergências à medida que estas surgem.
“Por exemplo, o tempo que os países levam a detectar e interromper os surtos está a diminuir. Os investimentos feitos para enfrentar a pandemia da COVID-19 ao longo dos últimos três anos estão a dar frutos, com a região mais capaz de lidar melhor com o vírus e os seus sistemas de resposta de emergência sanitária reforçados".
As 54 crises sanitárias que a OMS está actualmente a ajudar incluem 11 que são classificadas como Grau 3. Incluem sete países africanos, juntamente com o Afeganistão, Síria, Ucrânia, e Iémen.