Os jornalistas angolanos saíram neste sábado, um pouco por todo o país, para uma marcha pela liberdade de imprensa.
A marcha, promovida pelo Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), realiza-se depois de vários assaltos a residências de jornalistas e à sede do próprio sindicato para roubo de computadores.
“Atacar a sede dos jornalistas agredir jornalistas são ações que só tem espaço no estado autoritário não democrático e por isso a presença dos jornalistas aqui tem um simbolismo importante” disse o antigo secretário-geral do sindicato dos jornalistas Avelino Miguel.
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O actual secretário-geral do SJA, Teixeira Cândido, alertou a sociedade sobre os riscos de fragilizar a classe.
O Presidente de Angola, João Lourenço, em entrevista à Voz da América em Washington DC, disse apoiar os jornalistas e a liberdade de imprensa e que esses assaltos são para desacreditar o governo.
Veja Também Terceiro ataque contra sede do Sindicato de Jornalistas Angolanos em véspera de marcha de protestoO secretário provincial do sindicato dos jornalistas na província do Cunene, António Hifikepunye disse que os jornalistas não puderam sequer concentrar-se porque a polícia não lhes permitiu: "A polícia disse que a actividade não pode sair".