O último censo em Angola foi realizado em 1970
LUANDA —
O académico Nelson Pestana “Bonavena” considera “falácia política” convencer as pessoas de que o censo geral vai resolver os seus principais problemas.
Bonavena disse que o Governo está a enganar os cidadãos quando faz passar na comunicação pública a ideia de que com o censo a população vai ter água potável, energia eléctrica e emprego.
Para o docente da Universidade Católica não é preciso esperar pelo censo da população para se resolverem os problemas porque estes estão mais que identificados.
“Por muito censo que haja, sem vontade política não se resolvem os problemas”, disse.
Do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita anunciou nesta Quarta-feira, 14, em Luanda haver condições técnicas para o arranque esta Sexta-feira, 16, do censo geral da população, o primeiro desde a independência de Angola.
O último censo em Angola foi realizado em 1970 tendo sido registadas pouco mais de 5 milhões e meio de pessoas.
As autoridades angolanas esperam que a contagem da população e habitação possam permitir actualizar a informação sobre as principais características demográficas e socioeconómicas da população.
Camilo Ceita, que também é o coordenador do Gabinete Central do Censo, informou que um total de 105 mil pessoas estão mobilizadas para o processo censitário, incluindo 78 mil agentes de campo.
O país deverá gastar para o censo cerca de 200 milhões de dólares americanos, segundo estimativa do funcionário governamental.
Ele esclareceu que o censo abrange cidadãos estrangeiros residentes para se aferir dos seus números, localização e a actividade que exercem em Angola.
A actual população de Angola está estimada em 21 milhões de habitantes.
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Bonavena disse que o Governo está a enganar os cidadãos quando faz passar na comunicação pública a ideia de que com o censo a população vai ter água potável, energia eléctrica e emprego.
Para o docente da Universidade Católica não é preciso esperar pelo censo da população para se resolverem os problemas porque estes estão mais que identificados.
“Por muito censo que haja, sem vontade política não se resolvem os problemas”, disse.
Do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita anunciou nesta Quarta-feira, 14, em Luanda haver condições técnicas para o arranque esta Sexta-feira, 16, do censo geral da população, o primeiro desde a independência de Angola.
O último censo em Angola foi realizado em 1970 tendo sido registadas pouco mais de 5 milhões e meio de pessoas.
As autoridades angolanas esperam que a contagem da população e habitação possam permitir actualizar a informação sobre as principais características demográficas e socioeconómicas da população.
Camilo Ceita, que também é o coordenador do Gabinete Central do Censo, informou que um total de 105 mil pessoas estão mobilizadas para o processo censitário, incluindo 78 mil agentes de campo.
O país deverá gastar para o censo cerca de 200 milhões de dólares americanos, segundo estimativa do funcionário governamental.
Ele esclareceu que o censo abrange cidadãos estrangeiros residentes para se aferir dos seus números, localização e a actividade que exercem em Angola.
A actual população de Angola está estimada em 21 milhões de habitantes.