NIAMEY (Reuters) - A junta no Níger ordenou que suas forças armadas fiquem em alerta máximo, citando uma ameaça crescente de ataque, de acordo com um documento interno emitido, sexta-feira, 25, pelo seu chefe de defesa, que uma fonte de segurança no país confirmou ser autêntico.
O documento, que foi amplamente partilhado online no sábado, afirma que a ordem de estar em alerta máximo permitiria às forças responder adequadamente em caso de qualquer ataque e “evitaria uma surpresa geral”.
“As ameaças de agressão ao território nacional fazem-se sentir cada vez mais”, lê-se no documento.
O principal bloco da África Ocidental, a CEDEAO, tem tentado negociar com os líderes do golpe de 26 de Julho, mas disse que está pronto para enviar tropas para restaurar a ordem constitucional se os esforços diplomáticos falharem.
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Na sexta-feira, o bloco minimizou esta ameaça e disse estar “determinado a recuar para acomodar os esforços diplomáticos”, embora uma intervenção continuasse a ser uma das opções na mesa.
"Para evitar dúvidas, deixe-me afirmar inequivocamente que a CEDEAO não declarou guerra ao povo do Níger, nem existe um plano, como se pretende, para invadir o país", disse o presidente da Comissão da CEDEAO, Omar Alieu Touray, aos jornalistas.
A decisão do bloco, no início de Agosto, de activar uma chamada força de reserva para uma possível intervenção levantou receios de uma escalada que poderia desestabilizar ainda mais a região do Sahel, devastada pela insurreição.
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