O número de refugiados provenientes da República Democrática do Congo (RDC) em Angola aumentou para 16 mil, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Fontes do Governo da Lunda Norte revelam, por seu lado, que diariamente chegam ao Dundo, capital da Lunda Norte, entre 300 e 400 refugiados, em consequência do conflito entre forças governamentais e as milícias "Kamuina Sapo".
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Algumas crianças estão a chegar ao Dundo em estado de desnutrição severa e malária crónica.
A VOA sabe que sete delas morreram nas últimas 48 horas devido a desnutrição severa e malária aguda, nos campos de refugiados de Mussungue, com três mortes (3) e Kikanga com quatro mortes (4).
O director de Comunicação Social do Governo da Lunda Norte, Armando Chipema, disse que na sexta-feira, 5, o Executivo provincial vai pronunciar-se sobre situação dos refugiados da Lunda Norte.
Além do ACNUR, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) juntou-se agora aos esforços do Governo local, distribuído comida.
Os medicamentos também começam a escassear nos centros de refugiados.
Recorde-se que no passado fim-de-semana, um avião do ACNUR chegou a Angola com bens para assistir os refugiados.