A fase de entrega de candidaturas do concurso público internacional
para a quarta operadora de telefonia móvel em Angola começa na última semana de Dezembro, depois do anterior concurso ter sido anulado pelo Presidente da República em Abril, alegando que a empresa vencedora não apresentou resultados operacionais dos últimos três anos, como impunha o caderno de encargos.
A 12 de Abrirl, a empresa angolana Telstar foi considerada a vencedora do concurso para a exploração da quarta operadora de telecomunicações em Angola, mas num decreto presidencial datado de 18 de Abril, Lourenço, justificou a decisão com o incumprimento da concorrente em apresentar o "balanço e demonstrações de resultados e declaração sobre o volume global de negócios relativo aos últimos três anos".
O mercado da telefonia móvel em Angola é liderado pela operadora Unitel com 82 por cento de cobertura, seguido pela Movicel com 18 por cento, segundo as autoridades angolanas.
Os órgãos reguladores das telecomunicações em Angola acreditam, que a
taxa elevada de cobertura, não é ainda aquela que se pretende.
A aposta é continuar a melhorar com investimentos.
Por outro lado, entendem que com o aumento do número de subscritores
dos serviços electrónicos no país, o sector "precisa ao mesmo tempo de
acelerar a cobertura em zonas remotas".
Segundo as autoridades angolanas, houve uma curva de crescimento com
algum efeito a partir de 2016 e este impacto tem muito a ver com a questão de investimento em infra-estrutura e recursos humanos.
No programa Janela de Angola, o tema é analisado pela empresária
Filomena Oliveira, pelo director do Instituto Nacional das Comunicaçãos (INACOM), Leonel Auguro e pelo ministro das Telecomunicações, José Carvalho da Rocha.
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