O Governo do Namibe anuncia um novo ciclo de expropriação de terras cultiváveis que serão entregues a pessoas com maior capacidade económica.
Sobas e membros da sociedade civil aconselham o Executivo de Rui Falcão a ter cautelas para não provocar novos conflitos de terra.
O Administrador Municipal da Bibala, José Tchindongo António, disse na passada sexta-feira que a medidavisa recuperar a “mística de celeiro da província”.
O dirigente alega, como suporte legal para a campanha de expropriação compulsiva dos camponeses e agricultores locais, o poder discricionário na lei de terra em que o Estado é consagrado como proprietário originário da terra.
Sobase a sociedade civil aconselham o Executivo de Rui Falcão a ter muitas cautelas para que a província do Namibe não volte a registar novos conflitos de terra, como os que tiveram lugar nos últimos meses, na localidade do Curoca, município do Tombwa.
O soba grande da Sede do Município da Bibala, Manuel Tchimbwale, disse que os camponeses e agricultores necessitam de apoios do Estado para saírem das dificuldades em que se encontram.
Para o soba grande da Comuna de Kapangombe-Munhino, José de Sousa “Capioneiro”, as dificuldades dos agricultores e camponeses começam com a falta de bombas de combustíveis.
Por seu lado, o soba Capioneiro reforça a sua posição dizendo que muitas fazendas e lavras estão paralisadas por falta de apoios do Estado.