Entre as irregularidades apresentadas o desaparecimento de carimbos e o atraso no fornecimento de computadores.
O Movimento Democrático de Moçambique em Nampula denunciou hoje publicamente uma série de irregularidades no processo de recenseamento eleitoral que arrancou a 25 do mês passado tendo em vista as eleições autárquicas de 20 de Novembro próximo.
Entre as irregularidades apresentadas, o desaparecimento de carimbo de tinta e óleo em uso no posto de recenseamento número 18, instalado junto da Escola Primaria e Completa dos Belenenses, na zona urbana de Nampula. Segundo este partido o desaparecimento ocorreu no dia 4 do corrente mês. Outro problema apontado é o facto de o posto de recenseamento de Muatala estar a funcionar numa esquadra policial, para além do fornecimento tardio de computador ao posto de recenseamento de Nahene, um subúrbio de Nampula, que só aconteceu no passado dia 3 do corrente mês.
Na opinião do MDM, mesmo com a falta de tinteiros e outros materiais, o computador deveria ter sido disponibilizado ao centro no dia do inicio do processo, o que não aconteceu.
“Onde andou esse computador nos primeiros 8 dias do processo?”, questionou Rachide Carvalho, delegado político do MDM na província de Nampula.
Rachide Carvalho, afirma que os fiscais de mesa e entidades de tutela, deviam ser responsabilizadas legalmente porque como disse, trata-se de problemas eleitorais ilícitos graves.
Por outro lado, o delegado político do MDM denunciou o facto de que os postos de recenseamento eleitoral afectos no subúrbio de Nampula estão a trabalhar com problemas, chegando a operar entre duas e três horas por dia, contra as dez horas e meia que deviam funcionar, o que, sustenta, revela que o processo foi mal preparado.
Deu como exemplo concreto dos postos de Mutava Rex, EPC de Napipine, Namigonha, Namicopo que tem falta de boletins.
O MDM acusa por outro lado o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE de ter agido de má-fé no processo de recrutamento, selecção e nomeação dos elementos do STAE da cidade de Nampula. Na opinião do MDM as pessoas seleccionadas não são idóneas, independentes, imparciais, isentas e não possuem o reconhecido mérito moral e profissional, previsto na legislação eleitoral. “Devido a estas irregularidades, estes elementos, trabalham para satisfazer interesses do partido no poder”, rematou a fonte. Segundo o MDM em Ribáuè, onde deveriam ser abertos 58 postos de recenseamento eleitoral, foram alocados apenas 3 computadores, o que dificulta do trabalho de registo do potencial eleitor.
O delegado político do MDM, denunciou por outro lado a partidarização da escola secundária Marcelino dos Santos na cidade de Nampula. Segundo Rachide Carvalho, professores e alunos que se identificam na comunidade como membros do partido do galo, MDM, tem estado a receber advertências de que podem chumbar e os docentes de que podem ser suspensos sem justa causa.
Numa carta, a que a VOA teve acesso, aponta-se o nome do professor Gilberto Pedro Aissa, como sendo o exemplo vivo da suspensão em curso. Para além desse nome, o MDM diz ter em seu poder uma gravação feita num encontro da célula do partido Frelimo reunido recentemente, onde vingou a necessidade de expulsar todos professores que apoiam a causa do MDM, e reprovar os alunos apoiantes.
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Na opinião do MDM, mesmo com a falta de tinteiros e outros materiais, o computador deveria ter sido disponibilizado ao centro no dia do inicio do processo, o que não aconteceu.
“Onde andou esse computador nos primeiros 8 dias do processo?”, questionou Rachide Carvalho, delegado político do MDM na província de Nampula.
Rachide Carvalho, afirma que os fiscais de mesa e entidades de tutela, deviam ser responsabilizadas legalmente porque como disse, trata-se de problemas eleitorais ilícitos graves.
Por outro lado, o delegado político do MDM denunciou o facto de que os postos de recenseamento eleitoral afectos no subúrbio de Nampula estão a trabalhar com problemas, chegando a operar entre duas e três horas por dia, contra as dez horas e meia que deviam funcionar, o que, sustenta, revela que o processo foi mal preparado.
Deu como exemplo concreto dos postos de Mutava Rex, EPC de Napipine, Namigonha, Namicopo que tem falta de boletins.
O MDM acusa por outro lado o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE de ter agido de má-fé no processo de recrutamento, selecção e nomeação dos elementos do STAE da cidade de Nampula. Na opinião do MDM as pessoas seleccionadas não são idóneas, independentes, imparciais, isentas e não possuem o reconhecido mérito moral e profissional, previsto na legislação eleitoral. “Devido a estas irregularidades, estes elementos, trabalham para satisfazer interesses do partido no poder”, rematou a fonte. Segundo o MDM em Ribáuè, onde deveriam ser abertos 58 postos de recenseamento eleitoral, foram alocados apenas 3 computadores, o que dificulta do trabalho de registo do potencial eleitor.
O delegado político do MDM, denunciou por outro lado a partidarização da escola secundária Marcelino dos Santos na cidade de Nampula. Segundo Rachide Carvalho, professores e alunos que se identificam na comunidade como membros do partido do galo, MDM, tem estado a receber advertências de que podem chumbar e os docentes de que podem ser suspensos sem justa causa.
Numa carta, a que a VOA teve acesso, aponta-se o nome do professor Gilberto Pedro Aissa, como sendo o exemplo vivo da suspensão em curso. Para além desse nome, o MDM diz ter em seu poder uma gravação feita num encontro da célula do partido Frelimo reunido recentemente, onde vingou a necessidade de expulsar todos professores que apoiam a causa do MDM, e reprovar os alunos apoiantes.